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O controle de convencionalidade é uma importante ferramenta jurídica utilizada pelos tribunais internacionais e regionais para garantir a conformidade das decisões nacionais com os tratados de direitos humanos assinados pelo Estado. Essa estratégia de controle, que tem por objetivo proteger a integridade e efetividade das normas convencionais, parte do pressuposto de que os Estados signatários das convenções internacionais são responsáveis por garantir aos indivíduos sob sua jurisdição o pleno exercício dos direitos humanos. No âmbito da Convenção Americana de Direitos Humanos (CADH), o controle de convencionalidade é uma importante ferramenta na defesa dos direitos fundamentais na América Latina. Por meio desse mecanismo, os tribunais regionais têm o poder de revisar as decisões nacionais e ordenar medidas reparatórias em casos de violação de direitos humanos. Além disso, o controle de convencionalidade tem por objetivo incentivar a adoção de medidas legislativas e administrativas pelos Estados signatários para garantir a efetividade dos direitos humanos consagrados nos tratados internacionais. Essa estratégia de controle contribui para a construção de sociedades mais justas e comprometidas com a proteção dos direitos humanos. Em resumo, o controle de convencionalidade é uma importante ferramenta jurídica que contribui para o pleno exercício dos direitos humanos, promovendo a efetividade das normas convencionais e incentivando a adoção de medidas pelos Estados signatários para garantir a proteção desses direitos.