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A liga dos golpes, também conhecida como "coup league", é uma expressão que tem ganhado destaque na imprensa mundial nos últimos anos. Ela se refere a uma suposta liga de países que teriam como prática comum a realização de golpes de Estado para derrubar governos legítimos e impor seus próprios líderes no poder. Embora não haja provas concretas da existência dessa liga, alguns analistas argumentam que a história recente da América Latina é marcada por uma série de golpes que seguiram padrões semelhantes, como a demonização do governo alvo, a mobilização das elites contra o governo, a manipulação da opinião pública e a intervenção de organismos internacionais simpáticos ao golpe. Entre os exemplos citados estão o golpe contra o presidente Manuel Zelaya em Honduras em 2009, o golpe contra a presidente Dilma Rousseff no Brasil em 2016, o golpe contra o presidente Evo Morales na Bolívia em 2019, entre outros. Segundo os críticos, esses golpes foram patrocinados por interesses econômicos e políticos das elites locais e internacionais, e prejudicaram a democracia e os direitos humanos nos países afetados. Diante desses episódios, alguns observadores temem que a cultura dos golpes esteja se naturalizando na região, e que as instituições democráticas estejam se enfraquecendo diante da lógica do poder a qualquer custo. A liga dos golpes seria, nesse caso, um símbolo dessa tendência preocupante.